Antiga Casa de Câmara e Cadeia em Rio de Contas recebeu expografias na 1ª edição do Fliarc ─ Foto: Will Assunção/WA
A primeira edição do Festival Literário e Artístico de Rio de Contas (Fliarc), entre os dias 19 e 21 de outubro, abriu as portas da Antiga Casa de Câmara e Cadeia, construída no século 18, para receber duas expografias.
“Memória e Resistência Plural”, organizada por Martins Neto, reúne esculturas, fotografias e pinturas de diversos artistas locais. No mesmo ambiente, “Tramas Revolucionárias: A arte (re)existe”, de Silvio Jessé, elaborada em parceria com Dirlei Bonfim e Luís Rogério, e curadoria de Pamela Dantas, traz expressões de vivências que surgiram durante a pandemia do novo coronavírus.
Em “Memória e Resistência Plural”, artistas rio-contenses “permeiam as cinzas da memória, formando uma polifonia contemporânea”, ressalta Neto. A expografia contempla desde o clássico até os artistas mais conceituais.
Jessé, em “Tramas Revolucionárias: A arte (re)existe”, traz ao prédio histórico, emoldurado por cunhais e cornija, no centro de Rio de Contas, esculturas e fotografias de artistas da cidade, do distrito e do povoado. Há diversas artes de papietagem e papel machê que resistem ao tempo e à degradação, já que muitas vezes são queimadas por falta de suporte para preservação.



