Nando Reis se apresenta com o duo AnaVitória no FIB ─ Foto: Will Assunção/WA
Sob a temperatura amena de 18 °C, Nando Reis e o duo AnaVitória abriram a primeira noite da 18ª edição do Festival de Inverno Bahia, em Vitória da Conquista, nesta sexta-feira (23), embalando o público ao som de “Luz dos Olhos”. A combinação de vozes e gerações inaugurou o clima nostálgico e afetivo que marcaria o restante do espetáculo.
“Nada melhor do que poder reviver essa paixão por ela e pelo que ela significava”, disse Nando, emocionado, ao celebrar a memória de Cássia Eller. A homenagem antecedeu “All Star”, canção que eternizou a amizade entre os dois artistas e ainda hoje ecoa como símbolo de cumplicidade e liberdade.
“Diante dessa lua inacreditável e desse céu aberto, aqui na Bahia, com todos vocês, cantar essa música faz todo sentido. Eu a escrevi contando a minha história com uma grande estrela e grande amiga com quem convivi e aprendi muito: Cássia Eller”, declarou o cantor, sob aplausos.
Nando Reis se apresenta com o duo AnaVitória no FIB ─ Foto: Will Assunção/WA
Logo no início da apresentação, o trio ─ que se uniu em 2018 e desde então compartilha parcerias em canções autorais ─ brindou o público com uma sequência de sucessos: “Tenta acreditar”, “O Segundo Sol” e “Trevo”. A sintonia entre os artistas revelou a maturidade da parceria, lapidada em palcos e estúdios ao longo dos anos.
Em seguida, Nando revisitava composições que se tornaram eternas na voz de Cássia Eller, como “O Segundo Sol” e “Relicário”, além de outras obras próprias, entre elas “Por Onde Andei”. O público respondia em coro, transformando cada verso em memória compartilhada.
Nando Reis se apresenta com o duo AnaVitória no FIB ─ Foto: Will Assunção/WA
Quando “Dois Rios”, de autoria do cantor, ecoou, foi impossível conter o uníssono das vozes. Mas foi com “Do Seu Lado”, sucesso da banda Jota Quest, que a temperatura subiu de vez, levando a plateia à euforia. O repertório ainda reservou espaço para homenagens a outros nomes da música brasileira, como “Diariamente”, de Marisa Monte — um encerramento à altura da primeira noite do festival.


